sábado, 15 de janeiro de 2011

Morador de São Lourenço precisou usar um barco para chegar a sua casa, no centro

Nesta madrugada, São Lourenço, no sul do Estado, que já havia decretado emergência há mais tempo, voltou a ser castigada pela água


carlos rhienck
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Morador de São Lourenco precisou usar um barco para chegar a sua casa, no centro
A chuva fez com que mais seis cidades do interior de Minas Gerais decretassem estado de emergência. Com elas, chega a 80 o número de municípios mineiros que recorreu à medida desde o início do período chuvoso, em outubro do ano passado. Nesta madrugada, São Lourenço, no sul do Estado, que já havia decretado emergência há mais tempo, voltou a ser castigada pela água.

O temporal fez com que o nível do rio Verde, que corta o município, subisse mais de um metro, causando inundações em ruas e casas de diversos bairros. Segundo o Corpo de Bombeiros, em algumas áreas da cidade a água quase cobriu residências. Com isso, 110 famílias ficaram desalojadas e ao menos dez perderam as casas ou tiveram as residências interditadas.

São Lourenço fica na área que, ao lado da Zona da Mata, na divisa com o Rio de Janeiro, foi a mais afetada pelos temporais em Minas até o momento. No entanto, ontem a Coordenadoria Estadual de Defesa civil divulgou alerta meteorológico alertando que a frente fria que estava sobre o Estado está se dissipando, mas ainda há possibilidade de chuva até o meio da próxima semana, inclusive nas regiões metropolitana de Belo Horizonte, oeste, e do Triângulo Mineiro.

As cidades que decretaram situação de emergência na sexta-feira pro causa de enxurradas e inundações foram Açucena, no Vale do Rio Doce; Miradouro, na Zona da Mata; Lagamar, no noroeste de Minas; e Aiuruoca, Careaçu e Alagoa, todas no sul do Estado. A região foi visitada ontem pelo governador Antonio Anastasia (PSDB). Até o momento, o governo reconheceu a situação de emergência em apenas seis cidades e 46 decretos ainda estão em análise.

Desde outubro, Minas registrou 16 mortes por causa da chuva. No mesmo período, 1,2 milhão de pessoas foram afetadas pelos temporais, que deixaram ainda 17,1 mil desalojados e 2,3 mil desabrigados. A chuva ainda destruiu 233 casas e 104 pontes.

A MENSAGEM DA ÁGUA

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http://www.anjodeluz.com.br/a_mensagem_da_agua.htmhttp://www.anjodeluz.com.br/a_mensagem_da_agua.htm

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Internautas registram praça principal alagada

Segundo a Polícia Militar, chuva destruiu duas pontes na zona rural

11/01/2011 - 15:44
Da redação
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As internautas Laura Passos e Elaine Aparecida Ribeiro Passos enviaram para o Portal EPTV.com fotos que mostram a situação de Pouso Alto, no Sul de Minas. Segundo a Polícia Militar, a chuva que caiu na madrugada desta terça-feira (11) encheu o Rio Ribeirão e destruiu duas pontes na zona rural. Só é possível chegar ao bairro Ribeirão com cavalos, tratores ou a pé.
Conforme mostram as fotos, a praça principal da cidade ficou alagada, pois está em uma área mais baixa. Ninguém ficou desalojado ou ferido. Por volta das 15h40, a água já havia baixado, mas o rio continua cheio e existe a previsão de mais chuvas para a cidade.
Acesse a galeria de fotos enviadas por internautas, e veja também imagens enviadas por Benedito Teixeira, de Itamonte.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Dilma tem 60 obras do PAC para inaugurar neste ano

Em média, presidente poderá inaugurar cinco obras por mês.
A maioria deveria ter sido concluída até dezembro de 2010.

Agencia Estado
Plataforma de Mexilhão, Bacia de Santos (SP)Plataforma de Mexilhão, Bacia de Santos (SP),
em 2005 (Foto: Divulgação)
A presidente Dilma Rousseff inicia o seu governo com boas oportunidades para reforçar o título de mãe do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Só em 2011, cerca de 60 obras do programa serão inauguradas em setores como transportes, saneamento, energia elétrica e óleo e gás. Em média, Dilma poderá inaugurar cinco obras por mês, ou mais de uma por semana.
A maioria deveria ter sido concluída até dezembro de 2010, mas o cronograma não foi cumprido por uma série de fatores, como demora na concessão de licenças ambientais, falta de projetos básicos de qualidade, interferência do Tribunal de Contas da União (TCU) e problemas de gestão. Se não houver mais nenhum entrave, pelo menos, um terço dos projetos estará concluído até o fim do primeiro semestre, conforme levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo, com base no último balanço do PAC nacional.
Uma das obras de maior peso é o Campo de Mexilhão, cujo início de operação já foi remarcado três vezes. De acordo com o relatório do PAC, o início da exploração da plataforma, que terá capacidade para produção diária de 15 milhões de metros cúbicos de gás, está marcado para 16 de março, junto com o gasoduto Caraguatatuba-Taubaté.
No setor portuário, as principais inaugurações devem ficar para o segundo semestre. Entre os projetos mais importantes estão as obras no Porto de Itaqui, que hoje não consegue atender à demanda crescente de grãos de novas fronteiras agrícolas como Tocantins, Piauí e oeste da Bahia. A dragagem dos berços 100 a 103 e a construção dos berços 100 a 101 (iniciada em 2006) estão dois anos atrasados. Seriam concluídos em março de 2008, mas as obras só devem terminar em julho de 2011. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.